PSDB lamenta fim de ações contra estiagens no RS
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Yeda durante visita a obra da barragem de Taquarembó. Trabalho parou na gestão de Tarso. |
A seca no Rio Grande do Sul está expondo as deficiências administrativas que o governo Tarso possui na prevenção de estiagens. Essa é a visão dos deputados do PSDB diante do quadro caótico que o Estado está passando. Os parlamentares tucanos ressaltam o despreparo do executivo gaúcho para contornar o problema e lamentam o abandono de ações deixadas pelo governo Yeda no campo da irrigação.
O governo Tarso acabou com a Secretaria da Irrigação, criada por Yeda como uma das prioridades de sua administração, e paralisou obras de novas barragens. O setor de produção agropecuária tem alertado sistematicamente o poder público quanto a necessidade da implementação de ações voltadas à retenção de água para uso em períodos de estiagem.
A governadora Yeda Crusius foi a única que se preocupou em criar uma secretaria estadual especifica para tratar de medidas de combate aos efeitos de estiagens. A partir da pasta, Yeda estabeleceu um ambicioso programa de irrigação. Infelizmente, faltou tempo para o trabalho prosseguir e o governo petista não deu a atenção necessária ao assunto.
O governador Tarso Genro acabou com a secretaria, parou as obras da barragem de Taquarembó (120 milhões de m3) com 60% das obras prontas e reduziu o ritmo de Jaguari de igual porte. O Estado tem apenas seis barragens construídas pelos governos ao longo de 250 anos. Três delas foram concluídas no final da década de 1980, durante a gestão do ex-governador Pedro Simon (PMDB).
Luís Gustavo Machado - Jornalista (DRT/RS 15280)
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