PSDB faz balanço de seu papel na oposição

Jorge Pozzobom durante o

Grande Expediente

A Bancada do PSDB cumpriu, em 2011, a tarefa de atuar na oposição de maneira responsável e propositiva. Essa foi a avaliação feita pelo deputado Jorge Pozzobom durante o Grande Expediente realizado nesta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa. O parlamentar lembrou que ao longo do governo anterior, de Yeda Crusius, o Rio Grande do Sul tenha assistido uma atuação oposicionista raivosa, sectária e intolerante, que promoveu o linchamento moral de pessoas, com acusações levianas. Ao contrário disso, Pozzobom defendeu que os tucanos não acusaram nenhum agente político sem provas e nunca repudiaram o pluralismo de opiniões.

“Nós não fizemos esse tipo de política destrutiva. Como líder da bancada, sempre reafirmei a convicção de que mantendo contato permanente com a sociedade, através de suas instituições e representantes, alcançaríamos resultados significativos e propositivos para questões fundamentais do nosso Estado”, avaliou Pozzobom. O deputado destacou que o partido recebeu e procurou entidades representativas para agregar ideias e apresentar emendas a projetos debatidos no parlamento, especialmente para eliminar ou corrigir inconstitucionalidades em matérias determinadas.

Pozzobom lamentou que muitas propostas apresentadas pelo PSDB nem sequer tenham sido discutidas em plenário devido a maioria governista, que priorizava apenas seus projetos. Ele ressaltou, ainda, que a bancada tucana alertou o governo em diversos momentos sobre o constante desrespeito às leis. “As derrotas do governador Tarso Genro na justiça evidenciaram que sua gestão não respeita a legislação”, observou.

O deputado falou também sobre a ausência de diálogo do governo, configurada no envio de projetos encaminhados à Assembleia em regime de urgência para votação. Com isso, segundo Pozzobom, o executivo eliminou a possibilidade de debate sobre temas polêmicos e sensíveis aos gaúchos.

As conquistas obtidas pelo Estado durante a administração do PSDB também foram mencionadas durante o Grande Expediente. O deputado defendeu que a gestão tucana eliminou um ciclo de desequilíbrio orçamentário que havia esgotado a capacidade de investimento público em áreas prioritárias para a população, como infraestrutura, saúde, educação e segurança. “Para entendermos o futuro, precisamos saber o que temos no presente, sem esquecer do passado”, concluiu.

Luís Gustavo Machado – Jornalista (DRT/RS 15280)