Ação contra o julgamento do "Mensalão" expõe práticas de Lula

Jobim, Lula e Mendes
De acordo com reportagem da revista Veja desta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou pressionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes a adiar o julgamento do "Mensalão", usando como moeda de troca a CPI do Cachoeira. A matéria relata um encontro de Lula com Mendes no escritório de advocacia do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, em Brasília.

Na ocasião, o ex-presidente teria dito que o julgamento do "Mensalão" em 2012 seria "inconveniente". O petista ofereceu proteção na CPI, assegurando que a comissão poderia preservar a relação estreita de Mendes com o senador Demóstenes Torres (sem partido).

O ministro do STF confirmou o teor dos diálogos e se disse "perplexo" com as "insinuações" do ex-presidente. Lula teria perguntado a ele sobre uma viagem a Berlim, aludindo a boatos sobre um encontro com Demóstenes na capital alemã, supostamente pago por Cachoeira.

Bancada do PSDB

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