Evidências do "Mensalão"

O oporador dos saques
No post de hoje (30) sobre o escândalo do “Mensalão”, nossa bancada traz elementos que serviram como evidências para fundamentar a existência de um esquema de compra de votos no Congresso Nacional, visando garantir a governabilidade durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula. Confira:

COINCIDÊNCIAS
Documentos do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostram que entre julho e maio de 2003 foram feitos saques no valor de R$ 27 milhões das contas das empresas de Marcos Valério, operador do “Mensalão”, a maior parte do através do Banco Rural.

Segundo o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), o dinheiro do suposto esquema vinha do Banco Rural e do Banco do Brasil (BB). Dados do Coaf, do Banco Rural e da empresa do próprio Valério confirmaram os saques. No BB, o escândalo envolveu repasse antecipado de valores, a partir de contratos geridos pela sua Diretoria de Marketing e referentes à Visanet.

Na tabela abaixo estão colocados lado a lado, a descrição de alguns dos saques e de algumas das principais votações na Câmara e no Senado Federal. Parlamentares do PT também receberem valores no período, sendo que, em tese, esses não precisariam ser corrompidos para votar favoravelmente ao governo, isso poderia indicar um tráfego mais abrangente de recursos ilícitos.

A prática do "Mensalão" e das doações irregulares de campanha acabaram por causar reflexos também nas eleições municipais de 2004, onde vários candidatos petistas e dos partidos da base aliada do governo Lula foram municiados de recursos ilegais.

Confira a tabela (clique na imagem para ampliá-la):


Bancada do PSDB

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