Assessores da Presidência da República são acusados de financiar atos de vandalismo em manifestação
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Crédito da foto: Michel Castellar |
Jornal Nacional, TV Globo
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal disse ter identificado os líderes da manifestação da última sexta-feira (14), em Brasília. A polícia chegou aos nomes após ouvir quatro manifestantes que foram detidos. Um deles é o motorista do caminhão que levou pneus que foram queimados durante o protesto. No depoimento, o motorista disse que recebeu R$ 250 para fazer o transporte.
Segundo a Secretaria de Segurança, os líderes do protesto são: Mayra Cotta Cardozo de Souza, assessora especial da Secretaria Executiva da Presidência da República, Danniel Gobbi Braga da Silva, especialista na assessoria internacional do gabinete da Secretaria-Geral da Presidência da República, João Vitor Rodrigues Loureiro, assessor da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência da República, Gustavo Moreira Capela, do Gabinete da Super-Procuradoria Geral da República e Gabriel dos Santos Elias, até maio ele era assessor da Subchefia de Assuntos Parlamentares, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
O governador do Distrito Federal disse que a manifestação foi paga. “Está comprovado agora que foi uma ação paga para fazer uma manifestação”, afirmou Agnelo Queiroz.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, falou sobre os funcionários subordinados a ele, acusados de receber dinheiro para participar de protestos. “Se ele praticou algum ilícito, ele será responsabilizado pelo ilícito praticado. Mas para isso nós temos que ter prova, temos que ter comprovação”, afirmou.
Em nota, a Casa Civil da Presidência disse que os servidores negaram participação no protesto. Mas informou que vai apurar o caso e tomar as medidas cabíveis se for comprovada alguma irregularidade.
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