Dívida do Estado cresce 22% desde o início do governo Tarso
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Crédito da foto: Thanise Melo | Agência AL/RS |
O crescimento é bastante significativo se comparado com a evolução da dívida ao longo dos últimos 16 anos. Em 1997, quando foi feita a renegociação da dívida dos Estados com a União, o Rio Grande do Sul devia R$ 9,7 bilhões.
O processo de redução do endividamento do Estado começou em 2004, na administração de Germano Rigotto (PMDB). O trabalho foi intensificado entre 2007 e 2010, com o equilíbrio orçamentário estabelecido pela governadora Yeda Crusius (PSDB).
Além do crescimento da dívida, os tucanos alertam que o governo Tarso segue buscando novas operações de financiamento externo. Assembleia Legislativa já aprovou em torno de R$ 5,5 bilhões em empréstimos. Recentemente, o Parlamento autorizou o Executivo a contratar financiamento de até 480 milhões de dólares junto ao Banco Mundial e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O desequilíbrio orçamentário do governo Tarso também está materializado nos saques do Caixa Único do Estado. Foram sacados desde janeiro de 2011, quando a gestão começou, aproximadamente de R$ 2,7 bilhões para custear despesas da máquina estatal, ou seja, manutenção da estrutura administrativa e gastos com pessoal. Os dados foram pesquisados pela assessoria técnica da bancada junto ao sistema de gestão financeira da Secretaria Estadual da Fazenda.
Operações de crédito não refletem nos investimentos
A execução orçamentária no âmbito dos investimentos tem deixado a desejar. O governo promete investir mais do que efetivamente executa. Em 2012, o Executivo Estadual prometeu investir R$ 1,9 bilhão, mas liquidou somente 39% desse valor. No primeiro ano do governo Tarso, a previsão orçamentária para investimentos era R$ 1,7 bilhão, entretanto foram executados apenas 52% desse total.
Neste ano, até outubro, foram liquidados 27% dos R$ 2,7 bilhões prometidos para investimentos em áreas essenciais, como Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura.
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