Elisabete Felice destaca os valores presentes na cultura gaúcha desde a Revolução Farroupilha
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Crédito da foto: Juliana Mutti | Agência AL/RS |
Segundo a deputada, o gaúcho ainda carrega o mesmo espírito que levou o Estado a superar a posição econômica secundária que lhe era imposta pelo poder central na campanha farroupilha. “A corte brasileira não fazia justiça ao nosso Estado, não só nos pesados tributos impostos ao charque, em contraposição ao mesmo produto originário dos países platinos, mas especialmente pelo não reconhecimento do papel singular do Rio Grande na expansão e fixação das fronteiras ao sul do Brasil”, salientou.
Elisabete afirmou que os gaúchos sempre tiveram convicções ideológicas republicanas, liberais, federalistas, antiabsolutistas, opostas ao centralismo e ao conservadorismo reinantes no Brasil durante a revolução. “É importante destacar que por meio da nossa revolução o Rio Grande madrugou na promoção das reformas contra as quais se posicionavam o poder das regências e do império brasileiro. Muito do que aconteceu no século 20, como a Revolução de 1930, foi semeado na revolução dos farrapos”, apontou.
A parlamentar disse ainda que a Semana Farroupilha proporciona ao Estado um momento de reflexão sobre a opção corajosa que os gaúchos buscaram para superar seus problemas. “Nossos antepassados souberam fazer a guerra e construir a paz. Eles nos passaram um legado de abnegação e heroísmo que estamos hoje a comemorar”, avaliou.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)
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