Medidas equivocadas de Dilma desencadearam alta do desemprego, avaliam tucanos

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Os dados do desemprego no país divulgados nesta semana, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sintetizam os resultados da política recessiva do governo da presidente Dilma Rousseff. Essa é a avaliação dos deputados que integram a Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha. Somente nos últimos 12 meses, 1,8 milhão de brasileiros ficaram sem emprego. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad) aponta a existência de 8,6 milhões de desempregados no país atualmente.

O líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, classificou como alarmante dos dados do IBGE. O parlamentar ressaltou que, além das pessoas que estão desempregadas, conforme os números oficiais, há também uma parcela que está no subemprego. “Sabemos que uma parte significativa da sociedade não aparece nas pesquisas. Entre elas incluímos os beneficiados com programas sociais, como o Bolsa Família, que não estão incluídas nos registrados do desemprego, mas na verdade também estão sem trabalho”, avaliou.

Para a líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, a taxa de desemprego no país pode estar bem acima dos 10% se for considerado o total de brasileiros no mercado informal. “Analisando os dados de agosto verificamos que foram encerradas 86,5 mil vagas formais, pior saldo desde 1995. Sem perspectiva de arranjar um emprego com carteira assinada, parte desse contingente acaba no trabalho informal, sem garantias de direitos sociais”, observou.

De acordo com os deputados tucanos, pouco está sendo feito pelo governo Dilma para promover o ajuste fiscal necessário ao processo de retomada do crescimento do país. Na visão dos parlamentares, enquanto a União manter os custos com a máquina administrativa elevados, as medidas adotadas no âmbito do aumento de tributos servirão apenas para desestimular a atividade econômica e gerar mais desemprego.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)