Pozzobom critica Lula por deturpar fatos e debochar da justiça após condução coercitiva
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Agência AL/RS |
Segundo o parlamentar, os brasileiros acompanham a tentativa desesperada do PT em criar comoção junto a sua militância partidária, deturpando os fatos e debochando das leis e da justiça. “Inicialmente, o PT buscou confundir a opinião pública afirmando que Lula havia se tornado um ‘preso político’. Depois, o ex-presidente concedeu entrevista coletiva, na qual não explicou nada, apenas usou a ampla cobertura da imprensa para ridicularizar as autoridades responsáveis pela Lava Jato”, avaliou.
Pozzobom lembrou que a condução coercitiva visou atender a finalidades úteis para a investigação, como garantir a segurança do investigado, além de evitar a dissipação de provas ou tumulto no seu depoimento. O deputado aproveitou a oportunidade para falar sobre as declarações feitas pelo ex-líder do governo da presidente Dilma Rousseff no Senado, o petista Delcídio do Amaral, divulgadas um dia antes da condução coercitiva de Lula.
O parlamentar ressaltou que Delcídio deixou claro em suas declarações que tanto Lula, como Dilma, tinham pleno conhecimento do “propinoduto” instalado na Petrobras e agiram direta e pessoalmente para barrar as investigações. “Não foi o tucano Jorge Pozzobom que fez acusações contra o governo do PT, foi o próprio líder de Dilma no Senado que apresentou os fatos. O relato de Delcídio é devastador e complica de vez Dilma e Lula”, sentenciou.
Delação de Delcídio
A revista IstoÉ teve acesso às revelações feitas por Delcídio. O senador afirmou que Dilma tentou interferir na Lava Jato. Segundo o petista, a presidente sabia de tudo sobre a compra da refinaria de Pasadena (Texas, EUA), considerada um dos negócios mais desastrosos da Petrobras.
Delcídio disse também que Lula mandou pagar Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, para evitar sua delação na Lava Jato. O senador declarou, ainda, que o ex-presidente atuou junto à CPI do CARF para proteger sua família e que comprou o silêncio do publicitário Marcos Valério, no episódio do mensalão.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)
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