Tucanos reconhecem mérito da recomposição salarial, mas ponderam atual situação financeira do Estado
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Agência AL/RS |
A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, reconheceu a necessidade da reposição salarial. Entretanto, a parlamentar ponderou que, por ser professora e representar a categoria do magistério, votaria contrariamente aos projetos. A posição de Zilá foi respeitada pelos servidores que acompanhavam a votação nas galerias do Plenário 20 de Setembro. “O reajuste é justo, mas o momento não é oportuno, devido à crise financeira que o Estado atravessa. Infelizmente não posso votar a favor enquanto minha categoria está sem reajuste e tendo salários parcelados”, explicou.
O líder da Bancada do PSDB, deputado Pedro Pereira, também votou contrariamente aos reajustes, mesmo reconhecendo o mérito. O parlamentar aproveitou a oportunidade para responsabilizar o ex-governador Tarso Genro (PT) pelo agravamento dos problemas orçamentários vividos pela atual administração estadual. “Tarso deixou uma herança maldita para o governador José Ivo Sartori. Tarso elevou significativamente o gasto público e esgotou a capacidade de endividamento do Estado”, concluiu.
Os projetos originais previam a recomposição salarial retroativa a 1º de julho de 2015, exceto o da Assembleia, que previa a data de 1º de janeiro de 2016. Entretanto, as propostas foram aprovadas com emenda prevendo a retroatividade a partir de janeiro deste ano. Os deputados Adilson Troca e Jorge Pozzobom consideraram as emendas razoáveis e, por isso, votaram favoravelmente.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)
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