Para Zilá, construção do Corredor Bioceânico é fundamental para escoar a produção do Mercosul
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Crédito da foto: Vinicius Reis | Agência AL/RS |
Zilá explicou que o Corredor Bioceânico Central é fundamental para a integração física da América do Sul. “O projeto é muito importante para estimular a circulação comercial entre os países envolvidos. O corredor vai proporcionar uma rota indispensável para favorecer a redução dos custos logísticos vinculados ao transporte da produção, assim como vai oferecer maior acessibilidade aos nossos produtos no mercado asiático”, avaliou.
A obra terá 2.472 quilômetros de extensão, iniciando na Província de Coquimbo, norte do Chile, entre Atacama e Valparaíso, cruzando a Argentina nas províncias de San Juan, La Riojam, Córdoba, Santa Fé, Entre Rios e Corrientes, onde alcançará a cidade de Paso de los Libres, até chegar ao Rio Grande do Sul. Da Fronteira Oeste, em Uruguaiana, seguirá em direção a Porto Alegre, pela BR-290. Para viabilizar o Corredor, será preciso construir o Túnel do Passo de Água Negra, entre Chile e Argentina. A obra terá 13,8 quilômetros e já está licitada pelos dois países, com custo de US$ 1,5 bilhão, sendo 72% pagos pelos argentinos e 28% pelos chilenos.
Segundo Zilá, os parlamentares terão a missão de pressionar os órgãos governamentais dos países envolvidos para encaminhar a obra o mais rápido possível. “A Comissão Permanente pela construção do Corredor Bioceânico Central tem como objetivo acompanhar todas as etapas do projeto e buscar a viabilização da obra. Nosso trabalho será no âmbito da articulação política a favor da produção, do comércio e do desenvolvimento”, concluiu.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)
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