Wesp analisa a tensão entre autoritários e totalitários ao falar sobre 31 de março de 1964
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Crédito da foto: Guerreiro | Agência AL/RS |
O movimento cívico-militar, segundo Wesp, perdeu sua legitimidade legal a partir dos Atos Institucionais. O deputado destacou que muitos dos que deslegitimam a insurreição de 31 de março não defendiam a democracia, mas a implementação da "ditadura do proletariado".
Entretanto, Wesp enfatizou que aqueles que defendem tudo que aconteceu entre 1964 e 1985 também não estão plenamente corretos, tendo em vista que não se justifica a ofensa à dignidade da pessoa humana pelo aparato estadual e repressivo. “Busco aqui fazer uma crítica tanto aos autoritários, como aos totalitários. Quem sabe assim possamos analisar os fatos com a maturidade que somente o tempo nos permite”, concluiu.
Wesp evitou usar termos que rotulam o período vivido pelo país de maneira ideológica. O posicionamento do parlamentar foi encarado por deputados de outras bancadas como algo sensato diante da tensão que permeia o momento histórico.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)
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