Zilá defende investimentos e criação de marco legal do biogás durante fórum em Chapecó

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Na condição de coordenadora da Frente Parlamentar da Matriz Produtiva dos Biodigestores, na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB) foi uma das palestrantes do 2º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, nesta semana, em Chapecó (SC). Zilá também representou o Parlamento gaúcho durante o evento, voltado para contribuir com o desenvolvimento da cadeia de biogás e biometano do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Zilá falou do Projeto de Lei 270/2019, do governo Eduardo Leite, que altera a Lei que institui a Política Estadual do Biometano, o Programa Gaúcho de Incentivo à Geração e Utilização do Biogás e Biometano (RS Gás). A matéria é semelhante à proposta protocolada no ano passado por Zilá, que cria um marco legal no Estado para promoção do biogás. O projeto está aguardando apreciação de parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia.

A deputada atua no incentivo de políticas públicas que favorecem o investimento em energias renováveis e biofertilizantes a partir de dejetos gerados pela produção no campo. De acordo com Zilá, atualmente o Estado produz 85,7 milhões de toneladas de biomassa, que podem ser convertidas em energia. “Mais de 90% deste material é oriundo de dejetos de animais e de sobras industriais ou agroindustrais, um grande potencial de produção de Biogás a ser aproveitado pelos gaúchos”, defendeu.

O Fórum foi realizado pelo Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha (APLMMeA), Centro Internacional de Energias Renováveis–Biogás, Instituto Senai de Tecnologia em Petróleo (CIBiogás), Gás e Energia, Embrapa Suínos e Aves, e Universidade de Caxias do Sul (UCS). O evento proporcionou um espaço de discussão sobre a produção e o uso do biogás como fonte de energia, além do potencial de desenvolvimento desse setor e as barreiras existentes.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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