Deputada ressalta a disposição do governo Eduardo Leite em dialogar sobre a reforma administrativa

Crédito da foto: Celso Bender | Agência AL/RS

A disposição do governador Eduardo Leite em procurar as entidades que representam os servidores públicos estaduais, para discutir mudanças nos planos de carreira e previdência, antes do envio dos projetos à Assembleia Legislativa, foi destacada pela deputada Zilá Breitenbach (PSDB), durante sessão plenária desta quarta-feira (9). A parlamentar tucana afirmou que o diálogo é o caminho para a construção de mudanças estruturais na gestão pública.

Zilá fez referência a sua vida como professora da rede pública de ensino. “Vivi minha vida profissional, assim como todos os professores, passando de greve em greve, na esperança de ganhar um piso salarial, mas esbarrando na falta de recursos, nos problemas financeiros do Estado e num plano de carreira desatualizado”, lembrou.

A deputada disse que os problemas enfrentados pelos governadores devem ser encarados com seriedade pelo Parlamento gaúcho, fazendo referência aos projetos que serão encaminhados pelo Executivo para análise das diferentes bancadas partidárias. “Devemos evitar a partidarização do debate sobre a reforma nas carreiras”, enfatizou.

As iniciativas governamentais para resolução dos problemas financeiros do Estado também foram mencionadas por Zilá. A parlamentar ressaltou o calendário de pagamentos de dívidas com hospitais e com a área de Saúde dos municípios gaúchos. “O governo está reorganizando o fluxo de caixa para contemplar demandas urgentes que afetam a maioria dos gaúchos”, avaliou.

Sobre a discussão envolvendo a proposta de novo código ambiental, em tramitação na Assembleia, Zilá fez questão de explicar que a matéria está sendo a analisada pelas bancadas. “As medidas apresentadas vão modernizar a legislação ambiental, tendo em vista que buscam fornecer mecanismos de proteção ao ambiente, bem-estar à população, valorização de boas práticas e fomento ao empreendedorismo. O governador Eduardo Leite decidiu enfrentar um tema que há muito tempo era tabu no Estado”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)