Tucanos enfatizam pontos positivos das reformas do governo Leite e defendem a necessidade de aprovação
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Crédito da foto: Celso Bender | Agência AL/RS |
Segundo Wesp, o governador Eduardo Leite encontrou o Estado em uma condição fiscal insustentável e com 82% da receita comprometida com o pagamento dos servidores. “Defendo a necessidade de aprovar os projetos do governo. Ao longo dos anos, o Estado vem gastando mais do que arrecada. Dizem que o pacote do governador Eduardo Leite é um pacote de maldades, mas é ele que vai pagar o piso do magistério”, afirmou.
Os técnicos da Bancada do PSDB destacam que a reforma vai permitir ao governo do Estado pagar o valor da Lei do Piso Nacional Salarial do Magistério a todos os educadores da rede estadual de ensino. O piso do magistério atualmente está em R$ 2.557,74. Conforme a equipe do PSDB, o atual plano de carreira do Magistério está defasado, o que impede avanços efetivos no âmbito da remuneração salarial. Em outras palavras, o sistema atual mantém os professores numa situação remuneratória muito ruim e não oferece perspectiva de melhora a curto, médio ou longo prazo.
Ainda de acordo os técnicos tucanos, a reforma vai produzir, de forma imediata, uma melhor remuneração para aqueles que estão no início da carreira. Os tucanos defendem que servidores em outros níveis passarão a constatar os efeitos da reforma na remuneração a partir da retomada da reposição salarial por parte do Estado, tendo em vista que os reajustes lineares oferecidos pelo governo deverão incidir sobre o valor do piso nacional do magistério.
A análise dos tucanos indica também que cada ponto percentual de reajuste para o magistério, na regra vigente, representa um impacto de R$ 80 milhões anualmente para o governo do Estado. Os técnicos do PSDB ressaltam que, na hipótese de oferecer um reajuste, tendo como base a meta de inflação de 4,25%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, para 2019, representaria um acréscimo de R$ 350 milhões ao ano no orçamento. O déficit atual nas contas do Estado está no patamar de R$ 5,2 bilhões, o que não possibilita nenhum acréscimo na remuneração dos servidores.
Para os técnicos do PSDB, há pontos muito positivos na reforma, que precisam ser enfatizados, como a manutenção das gratificações pelo exercício de direção, vice-direção e função de confiança, dos adicionais por serviço noturno, penosidade, local de exercício, docência exclusiva e de atendimento a pessoas com deficiência ou com altas habilidades.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)
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