ENTENDA O PLANO RIO GRANDE E O FUNDO QUE O FINANCIA
ATUAÇÃO
O plano tem o desafio de acelerar e organizar os processos e projetos de reconstrução do Estado. Estabelecer ações de curto, médio e longo prazo. Atuação em três frentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e um conjunto de ações denominado "Rio Grande do Sul do Futuro".
Curto prazo: Restabelecimento de serviços essenciais e medidas de recuperação, como limpeza, realocação habitacional temporária, desobstrução de vias e gerenciamento de doações.
Médio prazo: Recuperação da infraestrutura logística (rodovias, portos e aeroportos), escolas, unidades de saúde, prédios e equipamentos públicos, presídios e terminais de transporte metropolitano.
Longo prazo, Frente "Rio Grande do Sul do Futuro": Reconstrução da infraestrutura, fortalecimento da economia local, aumento da eficiência dos serviços públicos e estratégias de resiliência climática.
GESTÃO
A Secretaria de Parcerias e Concessões, que já integrava a estrutura do governo do RS, foi convertida na Secretaria da Reconstrução Gaúcha. O titular da pasta, Pedro Capeluppi, conduzirá agora a execução dos projetos previstos pelo Plano Rio Grande. A pasta terá uma Assessoria Especial de Gestão de Riscos e quatro subsecretarias: Projetos de Reconstrução, Projetos Estruturantes, Inteligência Mercadológica e Parcerias e Concessões. Os trabalhos serão monitorados pelo governador Eduardo Leite, pelo vice-governador Gabriel Souza e pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.
COMITÊ GESTOR
O Plano conta com um comitê composto por representantes da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do RS (governo federal), Conselho do Plano Gestor (com câmaras técnicas temáticas para sugestão e acompanhamento), Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática (com engajamento da academia para ações de futuro e transformação) e integrantes da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e associações municipais.
FINANCIAMENTO
A proposição institui, ainda, o "Fundo do Plano Rio Grande (FUNRIGS)", destinado a centralizar os recursos necessários para a reconstrução das estruturas destruídas pelas enchentes. O FUNRIGS será gerido por um conselho consultivo e fiscalizador, composto por representantes do governo, universidades, entidades empresariais, centrais sindicais, ambientalistas, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), a Assembleia e a Associação Riograndense de Imprensa. Esse conselho ajudará na destinação e fiscalização dos recursos, promovendo transparência e participação social na tomada de decisões.
FONTES DE RECURSOS
- Aportes mensais do Tesouro do Estado, especialmente recursos decorrentes da suspensão do pagamento e renegociação da dívida com a União.
- Emendas parlamentares, subsídios e outras subvenções advindas da União ou das entidades a ela vinculadas, destinadas aos objetivos do plano.
- Recursos oriundos do Programa de Reforma do Estado disponíveis no Fundo de Reforma do Estado, conforme a Lei nº 10.607, de 1995.
- Recursos oriundos da alienação de bens imóveis ou da fruição do patrimônio imobiliário do Estado e de suas autarquias, conforme a Lei nº 12.144, de 2004.
- Dotações orçamentárias específicas.
- Recursos de operações de crédito contratadas junto ao sistema financeiro nacional ou organismos multilaterais.
- Amortizações de financiamentos.
- Doações realizadas por outros entes federados, destinadas aos objetivos do plano.
- Doações realizadas por pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras.
- Doações realizadas por estados estrangeiros e organismos internacionais.
- Outros recursos que sejam destinados ao Estado visando os mesmos fins da lei.
- Aplicação financeira das receitas.
- Saldos dos exercícios anteriores.
- Quaisquer outras fontes de recursos que possam ser destinadas às finalidades da lei.
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