Líder tucano critica o aumento de impostos preparado pelo governo Dilma

Agência AL/RS

Para o líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode até tentar negar, mas o que vem por aí é um “pacotão de maldades”. Segundo o parlamentar, são esperadas medidas para todos os gostos, que vão afetar trabalhadores, beneficiários da Previdência Social, consumidores e empreendedores. “O arrocho que começa a ser promovido pelo governo Dilma mistura corte de benefícios trabalhistas e previdenciários, reajustes-mostro de tarifas e alta generalizada de impostos”, alertou Pozzobom.

O deputado lembrou que o governo Dilma já manifestou em mais de uma oportunidade a intenção de aumentar os impostos cobrados dos contribuintes. “Estão na mira trabalhadores que abrem empresa para sobreviver aos altíssimos encargos da legislação trabalhista, investidores que buscam maneiras de fazer render o pouco que sobra do salário e consumidores em geral”, apontou.

O líder tucano afirmou que o governo Dilma acena com a possibilidade de aumentar o imposto de renda de quem recebe seus vencimentos por meio de empresas próprias. “O PT já tentou algo nesta linha, em 2004, mas foi derrotado no Congresso. Agora vai encontrar pela frente a mesma resistência por parte da oposição, em especial do PSDB”, garantiu.

O governo Dilma deve subir o PIS/Cofins cobrado de importados, cosméticos e derivados de petróleo (gasolina). Está previsto, ainda, um aumento sem precedente de tarifas de serviços. A elevação média nas faturas de luz elétrica neste ano deverá chegar a 40%, segundo levantamento feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Vale destacar também que o Brasil é um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo. Durante os primeiros quatro anos de governo de Dilma, a carga continuou aumentou, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu. Em outras palavras, a gestão petista tirou dinheiro do contribuinte e não resolveu entraves para o desenvolvimento do país.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)