Exclusão de famílias pobres do Cadastro Único expõe uso político dos programas sociais, defendem tucanos
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Agência AL/RS |
Para o líder da bancada tucana, deputado Pedro Pereira, os números da Pnad comprovam a ineficiência da gestão do PT na identificação das famílias que realmente necessitam dos benefícios. “A propaganda petista alardeava os investimentos em programas sociais, mas os instrumentos de controle e fiscalização das ações não funcionavam direito. Milhares de famílias pobres ficaram de fora por desinformação ou falhas na gestão. Os dados que analisamos revelam as deficiências dos governos Lula e Dilma na área social”, observou.
A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, ressaltou que muitos jovens de baixa renda, que sofrem com o avanço do desemprego no país, poderiam estar recebendo qualificação profissional por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec). “A irresponsabilidade dos governos petistas com os mais necessitados merece punição. Os novos gestores dos programas sociais devem rever os processos para identificar as distorções. A concessão de benefícios deve contemplar quem realmente precisa, ainda mais diante da crise econômica vivida pelos brasileiros, em especial os mais pobres”, defendeu.
Os dados
Em 2014, dos 13,3 milhões de domicílios com renda per capita de até meio salário mínimo, 44% das famílias não estavam registrados no Cadastro Único – o equivalente a 5,922 milhões. Enquanto em 2,730 milhões de domicílios, os moradores não tomaram a iniciativa de se cadastrar, em outras 2,709 milhões de residências, as famílias tentaram, mas não chegaram a ser entrevistadas pelas equipes do governo. Já em 483 mil domicílios, as pessoas sequer sabiam da existência do Cadastro Único ou dos programas de assistência social.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)
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