Saúde pede socorro no Estado e no país

A saúde é hoje a principal preocupação da população gaúcha. Também é a área mais mal avaliada nos governos Tarso e Dilma. No âmbito federal, dois terços da população desaprovam a atuação da presidente no setor. O mesmo ocorre quanto ao trabalho do governador.

Nos últimos anos, os serviços prestados pelo sistema público não apresentaram sinais de melhora. Ações bem-sucedidas no governo Fernando Henrique Cardoso, como o Programa Saúde da Família, perderam importância e os investimentos passaram a depender crescentemente de Estados e Municípios, com participação declinante da União. Essa situação tende a se agravar com a recém aprovada regulamentação da Emenda 29. Má gestão dos recursos públicos disponíveis, promessas não cumpridas e corrupção completam o quadro.

No Rio Grande do Sul, o exemplo dá má administração petista na Saúde é preocupante. No primeiro ano do governo Tarso, as transferências de recursos nessa área para os municípios foram reduzidas de R$ 203 milhões, entre janeiro e outubro de 2010, para R$ 118 milhões, no mesmo período de 2011. A queda representa 42% dos valores repassados às prefeituras, colocando em risco a manutenção do atendimento em postos e hospitais do Estado.

Os recursos para as instituições Filantrópicas e Santas Casas do interior e da Capital tiveram uma queda ainda maior. A redução chegou a 53%, tendo em vista que passou de R$ 88 milhões, em 2010, para R$ 41 milhões, no primeiro ano da gestão petista.

Esses dados colocam em alerta nossa bancada na Assembleia Legislativa. Segundo os deputados tucanos, enquanto Tarso prioriza o aparelhamento da máquina pública e os reajustes impostos pelas corporações de servidores, sem o devido ajuste orçamentário que o Estado necessita, vamos acompanhar o descaso com a saúde da população.

Luís Gustavo Machado - Jornalista (DRT/RS 15280)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Pioneirismo da governadora Yeda Crusius é um dos destaques do seminário que abre o Mês da Mulher na Assembleia

Deputado do PSDB abre mão do uso total da verba de gabinete no primeiro ano do mandato