Tucanos apontam incoerência e ilegalidade do governo Tarso

Bancadas do PSDB e DEM falam sobre o projeto.
Foto: Marcos Eifler | Agência AL/RS
O líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, Lucas Redecker, lamentou a falta de debate sobre a emenda apresentada pela oposição ao projeto de reajuste salarial dos professores. A proposta estabelecia um prazo para o cumprimento da lei do piso nacional do magistério. Entretanto, o tucano afirmou durante a sessão plenária desta terça-feira (20) que a legislação federal deve ser aplicada independentemente de haver uma determinação no projeto do governo. “Gostaríamos de ver a lei sendo cumprida, mas lamentavelmente tivemos que propor um prazo para isso. Mesmo assim não fomos ouvidos”, observou.

O deputado Jorge Pozzobom tentou sensibilizar os deputados da base aliada de Tarso para aprovação da emenda da oposição. Ele convidou o cidadão que assistia a sessão plenária pela TV Assembleia para formar uma rede da legalidade no Twitter e no Facebook em apoio à proposta. “O teor da emenda garante um prazo para que o governador cumpra o que já deveria ter feito”, explicou.

Para a deputada Zilá Breitenbach, o governador não tem o que questionar depois da declaração de constitucionalidade da lei dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “É simples, a lei deve ser cumprida. O governo está na ilegalidade a cada dia que deixa de pagar o piso, além de gerar um passivo trabalhista que agravará o endividamento do Estado”, apontou.

O deputado Pedro Pereira classificou como demagógico os discursos dos parlamentares de situação. Ele citou trechos do discurso do deputado Raul Pont (PT), quando era de oposição, onde afirmava a falta de sensibilidade e o desrespeito da governadora Yeda Crusius a lei do piso. “Onde está a sua coerência deputado Raul?”, questionou.

Luís Gustavo Machado – Jornalista MTB 15280

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