Vamos relembrar o escândalo do “Mensalão”

José Dirceu e Lula.
Nesta semana, a Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa vai relembrar os principais pontos que marcaram o maior escândalo de corrupção da história da República, o “Mensalão” do governo Lula. Refrescar a memória dos cidadãos sobre o esquema voltado para financiar o projeto de poder do PT no Palácio do Planalto vai ao encontro das inúmeras tentativas de desconstrução da existência do “Mensalão” por parte dos petistas. Hoje (28) vamos abordar a origem e apontar os agentes envolvidos. Confira:

O ESCÂNDALO
O escândalo estourou em 2005, quando o então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) chocou o país ao revelar a existência de um sistema de compra de parlamentares para votar matérias de interesse do governo Lula. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) foi apontado pelo Ministério Público como “chefe da quadrilha”. O esquema era operado pelo dito publicitário Marcos Valério. Ele confirmou, em depoimento, que Dirceu comandava as operações para financiar acordos políticos com líderes partidários. Jefferson denunciou que o esquema envolvia PP, PL, PMDB, PTB e o próprio PT.

PRINCIPAIS LÍDERES
O “Mensalão” teria sido arquitetado durante as eleições de 2002, que deu a vitória a Lula, e passou a ser executado em 2003. Em 2002, Dirceu era presidente do PT e coordenador da campanha do ex-presidente. O então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, era subordinado a José Dirceu. Juntamente com o secretário nacional da sigla, Sílvio Pereira, e com José Genoíno, que assumiu a presidência do PT em 2003, teriam formado o “núcleo central da quadrilha”.

OPERAÇÃO
Marcos Valério aproximou-se do núcleo central da organização em troca de vantagens patrimoniais. Com a ajuda da sua própria quadrilha, ele teria criado as condições para a circulação clandestina de recursos financeiros por meio de lavagem de dinheiro, que permitiria o pagamento de propina aos parlamentares da base de Lula. As empresas do publicitário eram a fonte principal do “valerioduto”. As agências arrecadavam milhões de reais em contratos suspeitos com empresas privadas e estatais e repassavam os recursos para os “Mensaleiros”.

Continua...

Bancada do PSDB

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