Fernando Henrique Cardoso recebe prêmio John W. Kluge


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu nesta terça-feira (10) o prêmio John W. Kluge, concedido a intelectuais da área de Ciências Humanas. A cerimônia foi realizada na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, em Washington.

FHC é o primeiro latino-americano a receber o prêmio e foi escolhido em consulta a cerca de 3 mil intelectuais e homens públicos. Quando a premiação foi anunciada, em maio, a instituição destacou a trajetória do ex-presidente como sociólogo, da academia para a política.

"A análise acadêmica das estruturas sociais do governo, da economia e das relações raciais no Brasil estabeleceram a estrutura intelectual de sua liderança como presidente na transformação do Brasil de uma ditadura militar com alta inflação em uma democracia vibrante, mais democrática e com forte crescimento econômico", informou a Biblioteca do Congresso, em comunicado.

O prêmio Kluge é concedido desde 2003 para destacar a produção de conhecimento em disciplinas que não são agraciadas pelo prêmio Nobel. Antes de FHC, foram premiados, entre outros, o historiador americano Jaroslav Pelikan, o filósofo francês Paul Ricoeur e o filósofo polonês Leskek Kolakowski.

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Fernando Henrique é, atualmente, integrante vitalício do Conselho Curador do Instituto FHC e presidente de honra do Diretório Nacional do PSDB. Integra órgãos de direção do Clube de Madrid, do Inter-American Dialogue, do World Resources Institute e da United Nations Foundation. É membro do Conselho Deliberativo do Projeto Plataforma Democrática; do Conselho de Supervisores do Thomas J. Watson Jr. Institute for International Studies, da Brown University (Providence, Estados Unidos), e do Conselho Consultivo Internacional da Cátedra Norbert Lechner, da Universidade Diego Portales (Santiago, Chile). Participa da Clinton Global Initiative. Preside o Conselho da Fundação mantenedora da Orquestra Sinfônica de São Paulo (OSESP). Escreve, mensalmente, uma coluna para os jornais O Estado de S.Paulo e O Globo. Em 2008, foi novamente escolhido, em eleição promovida pelas revistas Prospect e Foreign Policy, na qual votaram mais de 20 mil pessoas, um dos cem intelectuais públicos mais importantes do mundo.

iFHC

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