O “toma lá, dá cá” de Dilma

Instituto Teotônio Vilela


Marta Suplicy Crédito da foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Não é segredo para ninguém que o PT é capaz de tudo para atingir seus fins. O mensalão está aí para comprovar. Mas é na forma como articula seus apoios e maneja suas bases parlamentares que o petismo revela-se na sua inteireza. Trata-se do partido do vale-tudo, o mais legítimo representante do toma lá, dá cá da política brasileira.

Se um dia teve na ideologia o seu esteio, hoje o PT baseia suas práticas no mais deslavado fisiologismo que se tem notícia. Agora, nem o apoio de seus próprios correligionários é obtido na base da convicção e da adesão desinteressada. Tudo é objeto de barganhas e de escambo de nacos de poder. O que aconteceu ontem com Marta Suplicy é apenas mais um capítulo desta saga de deplorável degradação política.

A senadora eleita por São Paulo recebeu o Ministério da Cultura como moeda de troca para apoiar o periclitante Fernando Haddad na disputa pela prefeitura paulistana. Ela substituirá Ana de Hollanda, 13ª a deixar o ministério de Dilma Rousseff. Fechada na bacia das almas do mercado eleitoral, a transação é tão explícita que chegaria a constranger – isso se vergonha na cara houvesse...

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