Situação financeira encontrada por Tarso deveria proporcionar mais investimentos


Nos dois primeiros anos do governo Yeda (2007 e 2008) foram investidos R$ 1,3 bilhão sem a utilização de empréstimos. Quando Yeda assumiu, em janeiro de 2007, o Estado possuía um déficit de R$ 1,2 bilhão e uma previsão negativa que chegava próximo de R$ 2,4 bilhões. Na época, também ocorreu a perda de R$ 700 milhões na arrecadação de ICMS, tendo em vista o fim da taxação feita pelo governo anterior. O 13º salário dos servidores estava atrasado e havia dívida com os fornecedores.

O governo tucano buscou empréstimos para reestruturar a dívida e obter mais recursos para investimentos. Esses empréstimos geraram uma economia ao Estado de R$ 547 milhões, entre 2008 e 2011. Essa ação integrou o conjunto de medidas que possibilitou o ajuste fiscal e a retomada da capacidade de investimentos. Em 2009 e 2010 o governo Yeda investiu mais R$ 3 bilhões. Apenas no último ano da gestão tucana foram R$ 2,2 bilhões em investimentos.

O governador Tarso Genro começou sua administração sem déficit, entretanto os investimentos previstos pelo atual governo são sustentados por financiamentos externos, em outras palavras, favorecendo o endividamento público. O governo também tem efetuado saques no Caixa Único (somente neste ano foram R$ 521 milhões). A retirada de recursos do Caixa Único foi abandonada por Yeda, visando manter o equilíbrio das contas.

Vale destacar que no último ano de Yeda foram investidos bem mais do que nos primeiros dois anos de Tarso, como aponta os números do Sistema de Finanças Públicas do Estado (FPE), da Secretaria Estadual da Fazenda. Em 2011, o governo atual investiu cerca de R$ 1,2 milhão e até setembro deste ano foram apenas R$ 783 milhões.

Luís Gustavo Machado - Jornalista MTB 15280

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