Governo do PT promove enturmação nas escolas

Governador Tarso Genro. Crédito da foto: Agência Brasil
O governo Tarso está colocando em prática uma medida que despertou polêmica na administração da governadora Yeda Crusius: a reorganização de turmas nas escolas estaduais. O processo é semelhante ao adotado durante a gestão da ex-secretária da Educação, Mariza Abreu, baseado na fusão de turmas pequenas a fim de liberar educadores e poupar recursos. As 30 Coordenadorias Regionais de Educação estão trabalhando sob a determinação de analisar a quantidade de estudantes por turma nas escolas, identificar salas de aula subutilizadas devido ao baixo número de alunos e propor fusões que resultem em turmas maiores.

Em 2007 e 2008, o governo Yeda implementou uma medida parecida, que resultou na supressão de aproximadamente 4 mil turmas de Ensino Fundamental e Médio. Isso representou uma queda de aproximadamente 8,7% em relação ao que havia em 2006. Na época, o PT e o Cpers/Sindicato criticaram a ação por elevar o número de estudantes nas salas de aula, dificultando o trabalho dos educadores.

O secretário da Educação, José Clóvis Azevedo, sustenta que a medida não traz prejuízo pedagógico e não tem relação com a política de reorganizar turmas executada durante por Yeda, pelo fato de que devem ser seguidas as recomendações do Conselho Estadual da Educação (CEEd) sobre o número máximo de alunos em cada sala de aula.

A ex-secretária Mariza Abreu afirma, porém, que também seguiu os parâmetros do CEEd, que preveem 25 alunos no 1º ano, 30 até o 4º, e 35 até o final do Fundamental. A regra não especifica o limite para o Ensino Médio, mas a secretaria na época adotou 40 estudantes como o máximo ideal. A enturmação promovida pelo governo Tarso confirma que o governo Yeda tinha razão ao reorganizar as turma, visando qualificar a gestão de material e recursos humanos.

Luís Gustavo Machado - Jornalista MTB 15280

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