Usinas a carvão ganham fôlego

Usina termelétrica Candiota. Crédto da foto: Divulgação
Zero Hora.com

Represados há mais de três anos pela restrição ao uso de carvão para geração de energia no país, projetos que somam cerca de R$ 10 bilhões de investimentos no Rio Grande do Sul poderão ser retomados. Nesta terça-feira (19), o Ministério de Minas e Energia assegurou ao governo do Estado que o uso do carvão voltará a incluir os leilões de energia no segundo semestre. O susto com o risco de apagão no fim de 2012, os baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas e os resultados abaixo do esperado das usinas eólicas contribuíram para minar a resistência ao carvão no Planalto.

A medida irá beneficiar especialmente o Estado, que tem as maiores jazidas do país e grandes empreendimentos projetados. Embora seja pouco provável que todos os projetos se tornem viáveis, a decisão trouxe alento a investidores do setor energético.

Polêmica, a liberação do uso de carvão para a geração de energia enfrenta forte oposição de ambientalistas. No entanto, a tecnologia permite evitar a emissão de poluentes. Mesmo com emissão de gás carbônico três vezes superior à da geração a gás natural, térmicas a carvão conseguiram reduzir o impacto ambiental.

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