Aécio Neves diz que governo tenta transferir responsabilidades

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A convocação de uma Assembleia Constituinte por meio de plebiscito não é a melhor opção para fazer a reforma política, disseram ontem líderes da oposição no Congresso, ao comentar a proposta da presidente Dilma Rousseff. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que a reforma política ainda não foi votada no Congresso porque não teve o apoio do governo federal.

Para o senador, Dilma transfere as responsabilidades sobre o que há de errado no país para o parlamento e os governos estaduais e municipais. "Não houve empenho do governo federal em dez anos na condução da reforma política e ela (Dilma) agora, para desviar a atenção, transfere a responsabilidade para o Congresso. Assim como transfere para estados e municípios a responsabilidade de desonerar ainda mais as tarifas para o transporte público", disse.

Assim como Aécio, os presidentes do DEM e PPS (futuro MD) avaliam que Dilma não deu respostas suficientes aos brasileiros que protestam por melhores condições de vida. Em razão disso, a oposição preparou suas próprias propostas para apresentar aos brasileiros. O manifesto da oposição é dividido em três temas principais: transparência e combate à corrupção; melhor gestão e divisão de recursos entre Estados e municípios; ética e democracia. Entre os pontos, destaca-se a proposta de uma CPI para investigar os gastos com a Copa do Mundo, a redução do número de ministérios e cargos comissionados.

Clique aqui e confira o manifesto na integra.

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