Tucanos cobram solução para crise da areia no Estado

Crédito da foto: Marcos Eifler | Agência AL/RS
A situação dos empresários e trabalhadores ligados a extração de areia no Rio Grande do Sul tornou-se o centro das discussões da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, da Assembleia Legislativa, na quarta-feira (5). O presidente da comissão, deputado Adilson Troca, transferiu a reunião para o Teatro Dante Barone afim de acomodar os mais de 400 manifestantes presentes que querem poder voltar a trabalhar normalmente. Na sequência, a Comissão de Saúde e representantes do setor foram à Casa Civil apresentar os pleitos ao governo.

O deputado Adilson Troca afirmou que a Comissão está fazendo sua parte para contribuir na busca de soluções. “Temos responsabilidade e defendemos o meio ambiente e os empregos. Os culpados precisam ser punidos de maneira exemplar, mas quem cumpre a Lei deve poder continuar trabalhando de maneira correta”, concluiu.

O líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Lucas Redecker, disse que esse é um problema antigo e agora, em detrimento das irregularidades cometidas por alguns, a maioria novamente está sendo prejudicada. “Aqui estão representadas pelo menos 600 pessoas que correm o risco de perder os seus empregos e o sustento das suas famílias. Queremos discutir a condição do meio ambiente, para ver o que de fato acontece dentro da Fepam e da secretaria do Meio Ambiente, para separar quem trabalha legalmente de quem atua ilegalmente, mas não se quer fiscalizar”, afirmou.

O deputado Jorge Pozzobom demonstrou preocupação com a economia gaúcha. “Todos sabemos que a construção civil consentra uma grande parcela dos empregos e investimentos feitos no Estado. Sem poder retirar a areia do rio Jacuí, não perdem apenas os donos de embarcações e as empresas que fazem a extração, mas também as construtoras que mais empregam no Brasil”, apontou.

Na condição de médico, o deputado Pedro Pereira acredita ser 100% viável conciliar preservação ambiental como desenvolvimento. Pereira defendeu que sejam tomadas medidas imediatas por parte do governo do Estado para minimizar prejuízos na economia, em especial no setor da construção civil. “Tem que haver fiscalização, mas isso não pode impedir ninguém de trabalhar”, concluiu.

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