Contas do governo federal tem o pior resultado desde 1996


Na imprensa
Folha de S. Paulo

Com a arrecadação de impostos crescendo abaixo do esperado e as despesas em alta contínua, os resultados das contas do governo federal continuam distantes das metas prometidas para o ano.

Segundo o Tesouro Nacional, a receita de agosto superou em exatos R$ 87 milhões as despesas com pessoal, custeio administrativo, programas sociais e investimentos. O saldo mantém o desempenho do ano inferior ao de 2012, quando as contas só fecharam com truques de contabilidade.

Um mês depois da promessa oficial de maior rigor no controle das despesas, o superavit primário foi bem inferior ao R$ 1,6 bilhão de um ano antes e o pior desde 1996.

O mês é normalmente favorável para as contas públicas, por concentrar o pagamento de dividendos de empresas estatais ao Tesouro. Essa fonte de recursos, no entanto, dá sinais de esgotamento. Entre lucros declinantes e menos folga no caixa, as estatais pagaram R$ 4,8 bilhões a seu controlador no mês passado, contra R$ 5,8 bilhões um ano antes.

A piora reduziu as possibilidades de atingir sem truques de contabilidade a meta de poupar neste ano R$ 73 bilhões para o abatimento da dívida pública e, principalmente, para ajudar no combate à inflação. O saldo dos primeiros oito meses do ano está em R$ 38,5 bilhões, bem abaixo dos R$ 53,6 bilhões do período corresponde de 2012.

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