Deputados questionam empréstimo para EGR

Crédito da foto: Marcelo Bertani 
O Projeto de Lei 262/2013, que autoriza o Poder Executivo a aportar recursos na Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), foi o tema dos discursos dos deputados do PSDB da sessão plenária da terça-feira (12), na Assembleia Legislativa. O governo do Estado pretende utilizar R$ 30 milhões oriundos de um empréstimo obtido junto ao BNDS no ano passado. Entretanto, o recurso deveria ser destinado para outra finalidade. Os parlamentares tucanos questionam o uso desse valor na EGR.

Segundo a líder da bancada, deputada Zilá Breitenbach, o projeto deve ser melhor avaliado pelo Parlamento. “Sistematicamente o governo solicita autorização para buscar empréstimos voltados para uma finalidade específica e, no meio do caminho, os recursos são desviados para outras ações”, apontou.

O deputado Lucas Redecker aproveitou a oportunidade para denunciar a má condição das rodovias. Para o parlamentar, a causa do problema está na falta de fiscalização das agências reguladoras, como a AGERGS. De acordo com ele, quando as concessionárias privadas estavam de posse das rodovias pedagiadas estaduais, a manutenção das mesmas funcionava melhor. “A qualidade administrativa decaiu com o surgimento da EGR”, disse.

Para o deputado Jorge Pozzobom, não é possível autorizar a colocação de dinheiro em uma empresa que, por decisão judicial, está impedida de exercer sua função. “A empresa foi proibida de operar, pois tinha que estar prestando serviços de ambulância e tapa buracos, o que, na verdade, não ocorre”, lamentou. Segundo o deputado, a EGR está sob duas interdições judicias, na praça da cidade de Encantado e outra em Venâncio Aires. “Como vamos permitir o aporte de recursos para um empresa que possui inúmeras falhas?”, questionou.

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