Livro denuncia "fabrica de dossiês"


Na imprensa
Correio do Povo


Em livro a ser lançado nesta semana, o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior afirma que havia no Ministério da Justiça no segundo mandato do ex-presidente Lula uma 'fábrica de dossiês' contra adversários políticos do PT. A informação é da revista Veja. Tuma Júnior comandou a Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça, de 2007 a 2010, mas foi demitido em junho de 2010 em meio a acusações de envolvimento com o chinês Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, preso pela Polícia Federal em São Paulo por contrabando e imigração ilegal.

Em seu livro, intitulado "Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado", Tuma Filho fala de pedidos que teria recebido de superiores para 'esquentar' dossiês contra políticos da oposição como o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o então senador Tasso Jereissati (PSDB). Menciona também uma suposta conta do mensalão nas Ilhas Cayman e fala do suposto envolvimento de militantes do PT na morte do ex-prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.

Tuma Júnior diz no livro, e reafirma à revista, que o ex-presidente Lula quando sindicalista foi informante do Dops (Departamento de Ordem e Política Social), o órgão de repressão na ditadura em São Paulo, que era dirigido pelo pai do autor, Romeu Tuma, com quem Tuma Júnior trabalhava na época.

Na obra, Tuma Júnior também teria acusado o PT de querer que ele vazasse que havia um cartel nos trens em 2008, para atingir os tucanos nas eleições municipais. O ex-secretário teria dito que se negou a ceder às pressões do PT. No livro, Tuma Júnior diz, ainda, que todos os ministros do STF foram grampeados, com escuta de telefones móveis e escuta ambiental, por 'arapongas' que prestavam serviços de segurança e limpeza nos gabinetes.

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