“Governo gaúcho está entre os piores em matéria de gestão”, afirma Pozzobom

Crédito da foto: Thanise Melo | AL/RS

O aumento dos gastos com a máquina estatal e a diminuição dos recursos destinados a investimentos no Estado pautaram as manifestações do líder da Bancada do PSDB, deputado Jorge Pozzobom, durante a sessão plenária desta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa. O parlamentar apresentou estudo divulgado pela revista Exame desta semana, onde o Rio Grande do Sul aparece entre os piores Estados em matéria de gestão pública do país.

De acordo com os dados relatados por Pozzobom, o governo gaúcho investe menos que a média nacional. “A taxa de investimento sobre a receita corrente líquida do nosso Estado é vergonhosa. Enquanto a média dos demais Estados é 10%, o Rio Grande do Sul investe apenas 4% do que arrecada”, apontou o deputado. Pozzobom afirmou que no ranking da qualidade de gestão, o Executivo Estadual aparece em 18º lugar. “Estamos entre os piores em matéria de planejamento e gestão pública”, lamentou. O parlamentar citou como referências de boa administração o Estado de São Paulo, governado pelo PSDB, que desponta na primeira colocação da lista que mediu a qualidade da gestão.

Pozzobom lembrou também que para agravar a situação dos gaúchos, o governo Federal vem fragilizando os Estados com a desoneração de tributos compartilhados. “As desonerações sem critério feitas pelo governo Dilma tiveram um impacto negativo nos Estados”, observou.

O deputado aproveitou a oportunidade para falar do quadro de endividamento do governo gaúcho. O parlamentar destacou, ainda, que nos três anos do governo Tarso a dívida consolidada do Estado cresceu 27%, passando de R$ 43,4 bilhões em 2010 para R$ 55 bilhões no final de 2013. “Isso é fruto da irresponsabilidade fiscal do governador Tarso Genro. A administração petista interrompeu a trajetória de redução da dívida do Estado, está gastando mais do que arrecada e, consequentemente, vem eliminando a capacidade de investimento sobretudo em áreas essenciais, como segurança, saúde educação e infraestrutura”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)