“Dilma subestima a inteligência dos brasileiros ao tentar se esquivar da corrupção na Petrobras”, diz Pozzobom

Agência AL/RS
A população se sente lesada pelos erros ocorridos na política econômica e pelas denúncias de desvios de dinheiro da Petrobras em benefício do PT. Essa avaliação foi feita pelo líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, durante reunião de trabalho com parlamentares tucanos nesta terça-feira (24). Para Pozzobom, a presidente deveria olhar nos olhos dos brasileiros e assumir os erros cometidos por seu governo.

O parlamentar tucano também aproveitou a oportunidade para comentar as declarações de Dilma, feitas na semana passada, em que ela disse que a cobrança de propina na Petrobras teria iniciado em 1997, na gestão do PSDB. “Ao tentar acusar o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso pela roubalheira protagonizada pelo PT atualmente na Petrobras, Dilma subestima a inteligência dos brasileiros”, observou.

Pozzobom afirmou que a presidente esqueceu de mencionar um trecho muito importante da confissão do ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, onde ele confirma a existência de uma organização criminosa institucionalizada dentro da empresa, nos últimos 12 anos, para arrecadar dinheiro para o PT. “É bom lembrar que, segundo Barusco, os petistas receberam cerca de US$ 200 milhões em propina. Boa parte do dinheiro foi entregue pessoalmente ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.”, salientou.

O deputado destacou que o PSDB não tem qualquer receio de investigação. “Estamos tranquilos, tendo em vista que sabemos muito bem que o esquema de corrupção sistemático denunciado agora se desenvolveu nos governos Lula e Dilma, os quais são responsáveis pelas nomeações dos ex-diretores acusados de roubo”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Pioneirismo da governadora Yeda Crusius é um dos destaques do seminário que abre o Mês da Mulher na Assembleia

Deputado do PSDB abre mão do uso total da verba de gabinete no primeiro ano do mandato