Política recessiva de Dilma já entrou na casa dos brasileiros, aponta análise dos parlamentares do PSDB

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Os efeitos da crise econômica na qual o Brasil vive em razão da política recessiva do governo Dilma já refletem claramente no consumo das famílias brasileiras, segundo avaliação feita pelos deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha. Os parlamentares tucanos analisaram dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o poder de compra da população.

De acordo com o líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, apesar dos inúmeros alertas feitos pela oposição ao longo dos últimos anos, o governo nada fez para impedir que os cidadãos brasileiros fossem atingidos no bolso por sucessivos erros na condução da economia do país. “Os trabalhadores estão sendo penalizados pelo descontrole da inflação e aumento de tributos. As famílias, em especial as mais pobres, estão tendo que se readaptar diante de um cenário econômico muito ruim”, avaliou.

Para a líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, é lamentável acompanhar a inoperância da gestão do PT no sentido de amenizar as consequências da crise para as famílias brasileiras. “Para estimular o crescimento do país, o governo incentivou as pessoas a consumirem, um caminho completamente equivocado, tendo em vista que isso provocou um aumento do endividamento das famílias”, observou.

O presidente do PSDB gaúcho, deputado estadual Adilson Troca, ressaltou que os brasileiros estão endividados, não conseguem manter o consumo e estão inseridos numa economia estagnada com juros altos, custo do cartão de crédito elevado, cheque especial no limite com taxa impraticáveis e inflação sem controle. “O mais recente Boletim Focus do Banco Central projeta para esse ano inflação de 8,39%, taxa de juros (Selic) em 14% e Produto Interno Bruto com retração de 1,27%”, apontou.

Na visão do deputado estadual Pedro Pereira, o trabalhador sente a cada dia os sinais da crise. “A população percebe o resultado dos erros do governo Dilma durante as compras no supermercado. As famílias estão escolhendo marcas mais baratas, optando por produtos de menor qualidade e abrindo mão de alguns alimentos devido ao preço”, concluiu.

NÚMEROS DO IBGE

A infelicidade está em alta e as estatísticas comprovam isso. No primeiro trimestre de 2015, a sensação de bem-estar dos brasileiros, medida pelo índice de infelicidade – soma das taxas de desemprego e inflação – atingiu seu pior patamar em mais de nove anos. Entre os três últimos meses de 2014 e os três primeiros deste ano, o indicador saltou de 13,5 para 15,5 pontos. Trata-se do maior nível registrado desde o último trimestre de 2005, segundo a LCA Consultores. O cálculo considerou a inflação de 8,1% em março (acumulada em 12 meses) e a taxa de desemprego de 7,3% (com ajuste sazonal), entre janeiro e março deste ano, segundo a Pnad Contínua, pesquisa que mede o nível de ocupação em todo o país.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)

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