Deputados estaduais do PSDB repudiam tese de golpismo propagada por petistas

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Crédito da foto: Isabelle Duarte | Bancada PSDB
Os parlamentares da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa repudiaram a tese de golpe propagada pelo PT para tentar eximir a presidente Dilma Rousseff da responsabilidade sobre a crise ética e os problemas econômicos vividos pelo país. Os tucanos criticaram a atitude irresponsável dos petistas, que buscam deturpar o debate político, visando confundir a opinião pública sobre o papel das instituições e da oposição.

Para o líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, o PT está classificando como golpe a ação legítima das instituições do Estado Democrático. Pozzobom disse que quando Dilma fala que não vai cair soa para a população que ela está caindo. “A presidente disse que não iria mexer nos direitos dos trabalhadores e mexeu limitando benefícios. Agora ela diz que não vai cair, ou seja, podemos entender que isso pode ser um sinal de que já está caindo”, avaliou.

A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, acredita que a tese de golpismo defendida pelo PT está relacionada ao isolamento da presidente. “Dilma foi eleita por mais da metade dos eleitores, mas hoje esbarra no descrédito de nove em cada 10 brasileiros, de acordo com pesquisas de popularidade divulgadas recentemente”, enfatizou.

O deputado estadual Adilson Troca considerou infeliz tentativa petista de deturpar o debate político. “O PT encara como golpe tudo aquilo que contraria o partido. Estamos diante da ação legítima das instituições. O Ministério Público e a Polícia Federal investigam os desvios na Petrobras. O Tribunal de Contas da União está analisando as ‘pedaladas’ fiscais do governo federal. E a Justiça Eleitoral apura gastos ilícitos na campanha da presidente”, ressaltou.

Para o deputado estadual Pedro Pereira, quem sofreu um golpe foi a população. “Quem está aplicando um golpe são aqueles que se utilizam de mentira e corrupção para se manter no poder. Dilma ganhou a eleição com votos de estudantes, aposentados e trabalhadores, mas logo que assumiu cortou direitos e benefícios de todos”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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