Deputados da Bancada do PSDB recebem posição da Fecomércio sobre aumento de ICMS

Crédito da foto: Luís Gustavo Machado | Bancada PSDB
Representantes da Fecomércio manifestaram aos deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa sua contrariedade quanto a proposta de aumento de ICMS que será encaminhada pelo governo do Estado ao Parlamento no decorrer desta semana. Os tucanos ouviram atentamente a exposição do presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, durante reunião da bancada nesta terça-feira (18).

O líder da bancada, deputado Jorge Pozzobom, afirmou que o PSDB aguarda a chegada do projeto de lei do executivo estadual para definir uma posição. “Individualmente cada deputado tem um posicionamento, mas ainda não definimos uma posição conjunta de bancada. Precisamos ver a proposta”, ponderou. Pozzobom solicitou uma nota técnica referente ao assunto à Fecomércio.

O deputado enfatizou que diante da crise financeira sem precedente vivida pelo Rio Grande do Sul, a sociedade gaúcha passou a reconhecer o esforço da gestão do PSDB, conduzida pela governadora Yeda Crusius. “O Estado não estaria enfrentando tantas dificuldades de ordem orçamentária se as medidas adotadas no âmbito do equilíbrio das contas públicas e do chamado déficit zero, no qual um governo não gasta mais do que arrecada, fossem mantidas nos últimos anos”, ressaltou.

A deputada Zilá Breitenbach reforçou o compromisso dos tucanos de definir um posicionamento somente após a chegada dos projetos de aumento de ICMS na Assembleia. “Vamos nos posicionar, mas somente depois que tivermos algo concreto para analisar”, ponderou.

Para o deputado Adilson Troca, medidas amargas, como a elevação de tributos, devem ser acompanhadas por ações estruturais que permitam a redução de impostos depois de superado o momento mais agudo da crise. “Entendemos que não é bom aumentar impostos, mas precisamos analisar a proposta dentro de um conjunto de medidas que estão sendo elaboradas pelo governo”, observou.

O presidente da Fecomércio, se comprometeu em encaminhar nota técnica com análise da entidade sobre a proposta. Entretanto, Bohn reiterou a contrariedade do setor quanto ao aumento de impostos. “Somos contra, pois entendemos que o conjunto da sociedade não pode ser sacrificado pelos erros de gestão do Estado. Lamentavelmente, o gestor que sucedeu o governador José Ivo Sartori não deu continuidade ao ajuste fiscal promovido pela ex-governadora Yeda”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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