Deputados afirmam que crise financeira faz com que gaúchos reconheçam esforço fiscal de Yeda

Crédito da foto: Isabelle Duarte | Bancada PSDB
Diante da crise financeira sem precedente vivida pelo Rio Grande do Sul, a sociedade gaúcha passou a reconhecer o esforço da gestão da governadora Yeda Crusius (2007/2010), no âmbito do equilíbrio das contas públicas e do chamado déficit zero, no qual um governo não gasta mais do que arrecada e prioriza investimentos nos serviços oferecidos a população. Essa é a avaliação dos parlamentares que integram a Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa.

Os deputados tucanos acreditam que o Estado não estaria enfrentando tantas dificuldades de ordem orçamentária se as medidas adotadas pela ex-governadora fossem mantidas e aprofundadas nos últimos anos. Segundo o deputado Adilson Troca, que foi líder do governo Yeda no Parlamento, hoje os gaúchos percebem a importância do ajuste fiscal. “Possivelmente, se fosse mantido o trabalho feito no nosso governo não estaríamos vivendo esse momento de crise orçamentária”, observou. O parlamentar destacou que o esforço fiscal do governo Yeda havia interrompido um processo de desequilíbrio que se arrastava por 37 anos.

O líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, lembrou que o programa de austeridade adotado no primeiro ano da gestão do PSDB representou algo inédito até então no Estado. “Em 2007, a gente só gastou o que tinha em caixa, promoveu um corte de 30% nos gastos com o custeio da máquina e fez abertura do capital do Banrisul, com a venda de ações minoritárias. Em 2008, renegociamos a dívida com o Banco Mundial (Bird) e chegamos ao déficit zero, o que significou pagar o décimo-terceiro salário dos servidores sem empréstimo e antecipado e saldar débitos com fornecedores e precatórios. Eliminamos o déficit de R$ 2,4 bilhões que encontramos no início do governo e recuperamos a capacidade de investimento”, relatou.

A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, rebateu a tese da oposição na época do governo Yeda, liderada pelo PT, de que o déficit zero não existiu. A tucana avaliou que seus críticos só sabem governar gerando déficit nas contas. “Não manter o equilíbrio orçamentário foi um grande erro do antecessor do governador José Ivo Sartori, pois hoje percebemos isso claramente com o parcelamento de salários do funcionalismo”, analisou Zilá, se referindo ao ex-governador Tarso Genro.

O deputado Pedro Pereira responsabilizou Tarso pelo auge da crise financeira gaúcha. “O PT elevou os gastos com o custeio da máquina, usou recursos obtidos por meio do endividamento do Estado para bancar desperdícios da administração e sacou Depósitos Judiciais gerando mais déficit ao erário público”, salientou. O deputado disse, ainda, que Tarso não cumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal ao assumir despesas sem projeção financeira real e não aplicou percentuais constitucionais da receita em áreas essenciais, como Saúde (12%). “Tarso entregou o governo com um déficit impagável de quase R$ 6 bilhões”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)

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