Deputados do PSDB atribuem avanço do desemprego à falta de rumo do governo Dilma

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De acordo com os deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha, o avanço do desemprego no último trimestre comprova a falta de rumo do governo Dilma na condução da economia e, consequentemente, na ausência de perspectivas quanto à reversão da crise que o Brasil atravessa. Os parlamentares tucanos atribuíram o aumento de 8,1%, para 8,7% no total de brasileiros sem trabalho, a lentidão da administração petista em promover cortes no custeio da estrutura administrativa, além do aumento de tributos que afeta diretamente o setor produtivo.

O líder da bancada, deputado Jorge Pozzobom, acredita que enquanto o governo não cortar efetivamente desperdícios, nenhuma medida no âmbito do ajuste das contas resolverá os problemas na economia. “Aumentar impostos e recriar a CPMF, como quer Dilma, não resolverão nada isoladamente. Tem que cortar despesas como cargos, ministérios e secretarias. Outros gastos também devem ser limitados, como diárias, transportes e locações de prédios”, sugeriu.

Os dados relativos ao desemprego no trimestre que encerrou em agosto foram divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual é o maior desde 2012, quando o IBGE começou a realizar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal. No mesmo período do ano passado, o desemprego registrado tinha sido de 6,9%.

O número de desempregados chegou a 8,8 milhões, crescendo 7,9% na comparação com o trimestre de março a maio, com 647 mil pessoas a mais procurando emprego. Na comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2014, o aumento foi de 29,6%, ou seja 2 milhões de pessoas a mais. O número de pessoas com trabalho ficou estável nas duas comparações, segundo o IBGE, em 92,1 milhões.

Conceito e método
O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados. A Pnad Contínua usa dados de 211.344 domicílios particulares permanentes distribuídos em cerca de 3.500 municípios.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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