Levantamento da Bancada do PSDB aponta que cortes de Dilma na área social prejudicam mais pobres

Por Anônimo -
Cortes na Educação e Saúde. Reprodução
Alguns programas sociais nas áreas da educação e da saúde foram alvos de cortes de verbas por parte do governo da presidente Dilma Rousseff nos últimos meses. De acordo com levantamento feito pela assessoria técnica da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha, na mira das “tesouradas” de Dilma estão programas classificados como prioritário pela presidente durante a campanha eleitoral do ano passado.

Na área da educação, houve corte no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de redução de 75% das vagas do primeiro para o segundo semestre deste ano. O Programa Ciência sem Fronteiras também foi alvo das “tesouradas”, pois sofreu considerável queda no número de bolsas oferecidas aos universitários que querem estudar no exterior. O Pronatec, responsável por oferecer vagas em cursos técnicos a jovens que buscam ingressar no mercado de trabalho, terá apenas um milhão de vagas no próximo ano, um terço do oferecido em 2014.

Na saúde, o projeto Farmácia Popular, que disponibiliza medicamentos gratuitos ou com desconto, também não escapou dos cortes. O governo vai acabar com os subsídios para os medicamentos vendidos na rede conveniada. O contingenciamento de cerca de R$ 480 milhões deixará na mão 3 milhões de pessoas que dependem de medicamentos.

Na avaliação do líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, Dilma faltou com a verdade e prejudicou os que mais precisavam da ajuda do governo. “O ajuste nas contas públicas que o governo petista está fazendo deveria seguir outro rumo. Dilma poderia economizar R$ 200 milhões com o corte de 3 mil cargos comissionados, sendo que hoje são 22,6 mil no total. Além disso, a presidente deveria extinguir ministérios e secretarias”, observou.

Para a líder do PSDB na Assembleia, deputado Zilá Breitenbach, o que ocorre no país atualmente prova o uso meramente eleitoral dos programas sociais. “A sociedade está tendo que pagar a conta dos gastos excessivos do governo petista com o custeio da máquina pública administrativa”, lamentou.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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