Desemprego e inflação fazem “índice da miséria” disparar no Brasil

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Zero Hora

O "índice de miséria" do Brasil chegou a 18,18%. No começo deste ano, o resultado era de pouco mais de 10%. Esse conceito foi criado pelo economista americano Arthur Okun. Soma inflação e desemprego, considerando que ambos criam custos econômicos e sociais para o país. O IPCA-15 de novembro, divulgado na semana passada, registrou alta de 10,28%, em 12 meses, e a taxa de desemprego ficou em 7,9%, conforme informou o IBGE.

O atual nível do "índice de miséria" é o pior desde pelo menos 2008. Naquele ano, em meio à crise financeira internacional, o índice chegou perto de 14%. O indicador brasileiro está entre os piores do mundo. A campeã disparada é a Venezuela, com mais de 80%. Na sequência. aparece a Argentina, com índice acima de 30%, e em terceiro lugar está a África do Sul, pouco abaixo dessa marca.

Enquanto isso, o índice de miséria dos EUA está em 5,2%, considerando uma taxa de desemprego de 5% e a inflação – medida pelo índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) – de 0,2%. Trata-se do menor nível desde meados da década de 1950.

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