Prisão de petista reforça relação entre o Palácio do Planalto e a corrupção na Petrobras, afirmam tucanos

Agência AL/RS

A prisão do líder do governo Dilma no Senado, Delcídio do Amaral (PT), por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, deixa claro aos brasileiros a relação de proximidade entre o Palácio do Planalto e o esquema criminoso instalado na Petrobras. Essa é a avaliação dos deputados que integram a Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha. Os parlamentares tucanos defenderam que o episódio reforça o sentimento de indignação da população quanto à forma que o país vem sendo governado.

Segundo o líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, tanto o “mensalão” do governo Lula, como o “petrolão” articulado pelo PT e seus aliados, reforçam a convicção de que uma organização criminosa, tentacular, apoderou-se da estrutura do Estado brasileiro, com o objetivo de manter-se no poder mediante desvio de dinheiro público. “Os petistas e seus aliados foram os executores dessa construção nefasta, que começa a ser desmontada pela ação da Polícia Federal, do Ministério Público, da Justiça e do Congresso Nacional”, salientou.

Para o vice-líder do PSDB na Assembleia, deputado Pedro Pereira, qualquer cidadão que acompanha minimamente o que acontece hoje no Brasil sabe que a elaboração do esquema de corrupção na Petrobras foi mantido durante muitos anos com aval do Palácio do Planalto. “Não se montaria um esquema bilionário dentro da nossa maior empresa pública sem a conivência do governo. Basta acompanhar o noticiário para concluir isso”, observou.

Em nota divulgada pela direção nacional do PSDB à imprensa, os tucanos ressaltam a necessidade do aprofundamento das investigações da Operação Lava-Jato, o esclarecimento rigoroso e a responsabilização de todos os que participaram do esquema criminoso que vem sendo exposto ao país. O texto destaca, ainda, que é preciso “radicalizar as punições”, para que os principais responsáveis pelos desvios na Petrobras sejam alcançados.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)