Rombo na Petrobras por corrupção pode chegar a R$ 42,8 bilhões
A Petrobras divulgou em abril deste ano um rombo de R$ 6,2 bilhões em propina, mas o prejuízo causado pelas irregularidades na petrolífera descobertas pela Operação Lava Jato pode chegar a R$ 42,8 bilhões, conforme laudo de perícia criminal da Polícia Federal. A estimativa tem como base uma tabela com os pagamentos indevidos envolvendo 27 empresas apontadas como integrantes do cartel na Petrobras.
Além dos desvios, o balanço financeiro da estatal mostra que a Petrobras amargou prejuízo de R$ 3,76 bilhões somente no terceiro trimestre deste ano. O pior resultado previsto pelo mercado se deve à desvalorização do real, que elevou seu endividamento e custos operacionais.
Resumo da Lava Jato
A operação Lava Jato investiga um esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro envolvendo funcionários de alto escalão da Petrobras, diretores das maiores empreiteiras do país e operadores. Conforme a investigação da Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as empreiteiras se organizavam em cartel para vencer licitações e se beneficiar de aditivos aos contratos.
As empresas pagavam propina a diretores e gerentes da Petrobras, operadores e a partidos políticos como PP, PT e PMDB por doação eleitoral. Os réus que firmaram acordo de delação premiada para repassar informações sobre o esquema de corrupção em troca de redução nas penas em caso de condenação, afirmaram que a propina variava entre 1% e 3% do valor total do contrato e aditivo.
Clique na imagem para ampliá-la:
Além dos desvios, o balanço financeiro da estatal mostra que a Petrobras amargou prejuízo de R$ 3,76 bilhões somente no terceiro trimestre deste ano. O pior resultado previsto pelo mercado se deve à desvalorização do real, que elevou seu endividamento e custos operacionais.
Resumo da Lava Jato
A operação Lava Jato investiga um esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro envolvendo funcionários de alto escalão da Petrobras, diretores das maiores empreiteiras do país e operadores. Conforme a investigação da Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as empreiteiras se organizavam em cartel para vencer licitações e se beneficiar de aditivos aos contratos.
As empresas pagavam propina a diretores e gerentes da Petrobras, operadores e a partidos políticos como PP, PT e PMDB por doação eleitoral. Os réus que firmaram acordo de delação premiada para repassar informações sobre o esquema de corrupção em troca de redução nas penas em caso de condenação, afirmaram que a propina variava entre 1% e 3% do valor total do contrato e aditivo.
Clique na imagem para ampliá-la:
Comentários
Postar um comentário