Dados apurados pelo PSDB apontam que renda do brasileiro é a mais baixa entre os países em desenvolvimento

Agência AL/RS
De acordo com levantamento feito pela assessoria técnica da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, a renda per capita do brasileiro recuou de US$ 16,2 mil, em 2014, para US$ 15,7 mil, em 2015. Isso fez com que o país se distanciasse das demais nações consideradas emergentes. O valor é equivalente a 90% do rendimento médio dos 24 países em desenvolvimento no mundo. A análise dos tucanos considerou dados reunidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A renda do brasileiro chegou ao menor patamar desde o início da série histórica elaborada pelo FMI, em 1980.

Para o líder da bancada, deputado Jorge Pozzobom, com a desaceleração da economia brasileira nos últimos anos, o país tem sido deixado para trás no campo social. “A inflação está acabando com o poder de compra do consumidor do brasileiro. As famílias estão investindo menos na alimentação, na compra de bens essenciais para uma vida digna. Em outras palavras, o descontrole inflacionário do governo Dilma está retirando a comida da mesa do trabalhador”, observou.

A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, lembrou que até os programas sociais que deveriam inicialmente servir como instrumento de auxilio às famílias em situação de extrema pobreza, não estão dando conta da alta dos preços. “O Bolsa Família, que há muito deixou de ser um programa de política compensatória para fazer os mais pobres se reerguerem, está perdendo para a inflação. Os beneficiados recebem valores defasados e não conseguem acompanhar o ritmo vertiginoso dos preços”, avaliou.

O levantamento feito pelo PSDB destaca que o FMI espera que a renda per capita do Brasil atinja US$ 18 mil em 2020. Caso a projeção se confirme, o valor representará pouco mais de 80% da média dos emergentes para o mesmo período (US$ 21,6 mil).

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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