PT tenta tirar o foco das denúncias envolvendo o governo acusando líderes da oposição, diz Pereira

Crédito da foto: Marcelo Bertani | Agência AL/RS
O arquivamento por parte da Procuradoria Geral da República (PGR) e do Supremo Tribunal Federal (STF) das falsas denúncias contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), feitas por um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras, pautou a manifestação do deputado Pedro Pereira, nesta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa. O parlamentar usou espaço de liderança do PSDB para criticar a tentativa de envolver nomes da oposição no mar de lama que envolve o PT e os governos Lula e Dilma.

Pereira lembrou que essa foi a segunda vez que os petistas buscaram tirar o foco das denúncias que pesam sobre o governo usando declarações improcedentes de delatores na Operação Lava Jato. “Primeiro tentaram envolver o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), mas as acusações contra ele também foram arquivadas. Agora, a PGR e o STF, arquivaram denúncia contra Aécio. As falsas declarações do ‘Ceará’, delator na Lava Jato, foram desmentidas em depoimentos do presidente da empresa UTC, Ricardo Pessoa, e do doleiro Alberto Yousseff”, afirmou.

O deputado aproveitou a oportunidade para cobrar explicações dos PT quanto às acusações que atingem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Os petistas acham que os brasileiros são bobos. As evidências apontadas pela investigação relacionam Lula ao sítio em Atibaia (SP). Desde que deixou a presidência da República, ele foi em média 28 finais de semana por ano ao sítio. Sua mudança saiu do Palácio do Planalto e da Granja do Torto diretamente para Atibaia. Agora Lula diz que o sítio, alvo de investigação, não é dele”, denunciou.

As informações envolvendo o marqueteiro do PT, João Santana, como parte de nova fase da Lava Jato, também foram abordadas por Pereira. O deputado questionou o aumento do patrimônio de Santana e ressaltou que as evidências envolvendo o marqueteiro vincula Dilma ao “Petrolão”. “O patrimônio de João Santana passou de R$ 1 milhão para R$ 59 milhões em dez anos. Os indícios de que a empresa dele serviu para lavar dinheiro de propina são fortes e merecem esclarecimento”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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