Brasileiros foram ouvidos, afirmam deputados da Bancada do PSDB na Assembleia gaúcha

Agência AL/RS
Os deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha comemoraram a aprovação da admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, neste domingo (17), na Câmara Federal. Para os parlamentares, a decisão respeita a vontade de milhões de brasileiros que foram às ruas pedir o afastamento de Dilma. Agora, o processo segue ao Senado, que analisará as denúncias de que a petista cometeu crime de responsabilidade nas chamadas “pedaladas fiscais”, prática que consiste em atrasar os repasses de recursos para bancos públicos, visando alterar o resultado econômico do país.

O líder da bancada, deputado Jorge Pozzobom, afirmou que a aprovação da continuidade do processo de impeachment foi uma resposta aos anseios dos brasileiros, que não aguentam mais tanta afronta à Constituição Federal, mentiras, impunidade e corrupção. “O resultado obtido no plenário da Câmara vai ao encontro do resgate da esperança do povo brasileiro, enganado pelos que comando o país há 13 anos e quatro meses”, avaliou.

Para a líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, o impeachment vai proporcionar um rearranjo de forças políticas capaz de estabelecer uma nova agenda para o Brasil, voltada, em especial, a superação dos problemas econômicos. “Mais do que punir a irresponsabilidade fiscal, o impeachment vai reposicionar as forças políticas. A divisão do país é resultado da incapacidade da presidente de dialogar e liderar”, salientou.

Usando uma metáfora esportiva, o deputado Pedro Pereira disse que os brasileiros ganharam o primeiro tempo do jogo, na Câmara dos Deputados, agora terão que vencer a segunda etapa no Senado. “Tenho certeza que os brasileiros irão vencer essa batalha por um país melhor”, ressaltou.

Segundo o deputado Adilson Troca, Dilma perdeu credibilidade para comandar o país. O parlamentar lembrou que a presidente colocou em prática medidas opostas aos compromissos assumidos na campanha eleitoral de 2014 e tem reiterado profunda inabilidade para conduzir a retirada do país da crise econômica. “Além da irresponsabilidade fiscal, apontada no pedido de impeachment, Dilma ficou desacreditada por seus próprios atos”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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