Dilma é responsável pelo avanço desenfreado do subemprego no Brasil, afirmam tucanos


O crescimento desenfreado do subemprego no Brasil é resultado dos graves erros da política econômica implantada pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Esse argumento foi defendido pelos deputados que integram a Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha, após análise feita pela assessoria técnica do partido com base em indicadores da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Os técnicos do PSDB reuniram dados que apontam para o avanço da precarização do trabalho no país. O subemprego proporciona uma remuneração inferior na comparação com empregos com carteira assinada, além de excluir direitos garantidos pela legislação trabalhista, como férias, décimo-terceiro e apoio da Previdência Social.

Para o líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, o subemprego tem um caráter desumano, tendo em vista que reduz substancialmente o poder de compra dos trabalhadores e compromete as necessidades básicas de subsistência das famílias. “Estamos diante de uma tragédia social. O desemprego cresce de forma preocupante, fazendo com que milhões de brasileiros encontrem no subemprego a única forma de continuar sustentando suas famílias”, observou.

Na avaliação da líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, para frear a precarização do mercado de trabalho é necessário que haja maior valorização da educação. “A falta de qualificação profissional contribui imensamente com o quadro de subemprego. Uma das principais bandeiras do governo Dilma, o Pronatec, programa desenvolvido para aumentar o acesso ao ensino técnico, vem sofrendo consecutivos cortes no orçamento. Em 2016, terá uma dotação de R$ 2,1 bilhões, ou seja, menos da metade dos R$ 4,6 bilhões gastos no ano passado”, lamentou.

DADOS DA OIT

Em estudo publicado no início de 2015, a OIT afirmou que nos próximos cinco anos o subemprego e o emprego informal deverão permanecer elevados na maioria dos países em desenvolvimento e emergentes. A entidade destacou que o Brasil terá somente neste ano a maior alta de desemprego entre as grandes economias do planeta, com 700 mil pessoas perdendo seus empregos, impulsionando o crescimento da informalidade e os subempregos.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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