Para tucanos, Dilma não pode transformar atos oficiais do governo em palanque político

Agência AL/RS
Diante da proximidade do afastamento do poder, a presidente Dilma Rousseff está apelando para o discurso do medo. Essa é a avaliação dos deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha, frente a admissibilidade do impeachment no Congresso Nacional. Os parlamentares tucanos criticaram os discursos recentes de Dilma, que visam amedrontar a população dependente de programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

O líder da bancada, deputado Jorge Pozzobom, considerou inadmissível a presidente transformar eventos oficiais do governo em palanque político em defesa de seu mandato. Pozzobom classificou como irresponsável a retórica de Dilma, que busca convencer a opinião pública de que impeachment é golpe. “Esses eventos são organizados pelos movimentos sociais ligados ao governo petista. As manifestações de apoio que Dilma recebe não representam a vontade da maioria dos brasileiros”, avaliou.

De acordo com a líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, a falta de apoio popular da presidente já ficou clara em todas as manifestações contra a corrupção realizadas desde o ano passado. Zilá disse que Dilma deveria explicar os atos de irresponsabilidade fiscal que inviabilizaram as finanças públicas. “A presidente deveria usar os eventos oficiais para apresentar explicações e não se apegar ao discurso do golpe, que é tão falso quanto tudo que foi dito sobre a situação econômica do país na campanha presidencial”, concluiu.

Os deputados tucanos também rechaçaram a postura dos petistas, que defendem ações como invasões de propriedades rurais e os bloqueios de rodovias, em resposta ao avanço do impeachment de Dilma. Os parlamentares afirmaram que esses atos atentam contra o Estado Constitucional de Direito e agravam ainda mais a crise política protagonizada pela presidente.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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