Tucanos acreditam na força das ruas para convencer indecisos a votarem a favor do impeachment
 |
| Divulgação |
O líder da bancada, deputado Jorge Pozzobom, rebateu a tese defendida por Dilma em atos realizados no Palácio do Planalto, em que classifica o impeachment como “golpe de Estado”. “Impeachment está garantido pela Constituição Federal e ratificado pelo Supremo Tribunal Federal. Tem fundamento constitucional, portanto não representa ruptura democrática, como defendem os petistas de maneira irresponsável”, salientou.
Para a líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, os brasileiros já expressaram sua vontade a respeito do impeachment de Dilma e os congressistas saberão trilhar o melhor caminho neste momento. “Diante das manifestações expressivas, em especial a última, que reuniu 6 milhões de pessoas, nós acreditamos que a vontade das ruas será respeitada”, avaliou.
Os parlamentares tucanos lembraram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal articulador do governo contra o impeachment, defendeu a perda de mandato do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, com o argumento de que o Congresso precisava dar uma resposta à vontade da maioria da população. Os deputados ressaltaram que, passados 24 anos, o mesmo Lula diz que o impeachment de Dilma é “golpe” para derrubar um governo eleito democraticamente, atendendo apenas os anseios de parte dos cidadãos.
Diante dos argumentos de Lula, os deputados do PSDB destacaram os dados da pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha no dia 9 de abril. Segundo o levantamento, 61% dos brasileiros são favoráveis ao impeachment e somente 33% se declararam contrários. Ou seja, o impeachment tem o apoio da ampla maioria da população, mas Lula insiste na versão de que o processo é um “golpe”.
Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)
Comentários
Postar um comentário