Depois do desemprego, preocupação do brasileiro está na falta de comida na mesa, avaliam deputados do PSDB

Agência AL/RS
Com os efeitos da recessão provocada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) entrando dentro da casa das famílias brasileiras, cresce o temor na população pela falta de comida na mesa. Segundo dados reunidos pela assessoria técnica do PSDB na Assembleia Legislativa, o trabalhador tem racionalizado o consumo com alimentação e priorizando a compra de produtos mais baratos. Para os parlamentares da bancada tucana, esse é o pior resultado provocado pela crise econômica deixada pelo PT.

O líder da bancada, deputado Pedro Pereira, lamenta o avanço do desemprego e lembra que mesmo diante de novo comando, a economia brasileira seguirá fragilizada por um longo tempo. “O novo governo tem procurado estabelecer medidas que revertam o mais breve possível esse cenário caótico deixado pelo PT. Entretanto, sabemos que não será fácil reverter os erros na política econômica e o descrédito gerado pela incompetência e pela roubalheira petista. O desemprego, que já atinge 12 milhões de brasileiros, é a maior preocupação dos mais pobres”, salientou.

A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, também compartilha mesma avaliação de Pereira. Segundo a parlamentar, a falta de emprego preocupa mais do que a qualidade de serviços essenciais fornecidos pelo poder público, como saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico. “Os erros na economia ao longo dos últimos anos estão acabando com as conquistas sociais geradas a partir da estabilidade econômica. A renda per capita de muitas das famílias está em meio salário mínimo (R$ 440) ou num total de até três mínimos (R$ 2.640)”, observou.

Zilá lembrou que muitos dos brasileiros que estão perdendo renda para a recessão integram o Cadastro Único do governo federal, que reúne a população beneficiada pelo Bolsa Família. “Ou seja, não adianta termos programas sociais se a economia segue em crise. Conquistamos a estabilidade por meio do Plano Real, idealizado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, visando proporcionar ao país maior distribuição de renda. Quando a economia vai mal, quem perde é o mais pobre”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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