Controle das contas públicas não pertence a uma ideologia, defendem deputados do PSDB

Agência AL/RS
Manter as contas públicas em ordem não é ser “de direita” ou “de esquerda”, é ser sensato. Esse pensamento foi manifestado pelo ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado recentemente na imprensa e endossado pelos deputados que integram a Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha.

Para o líder da bancada tucana, deputado Pedro Pereira, o controle da inflação e dos gastos do governo, seja no âmbito federal, estadual ou municipal, é pré-requisito para que as políticas públicas, especialmente as que beneficiam os mais pobres, possam ser mantidas em andamento. “Sabemos que para investir em serviços públicos de qualidade é necessário boa gestão. Para isso, os governos devem ter responsabilidades na aplicação do dinheiro e na administração dos recursos humanos. Apenas dessa forma haverá sustentabilidade financeira para manter tudo funcionando perfeitamente”, analisou.

A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, reforçou que, para manter a governabilidade e estabelecer um planejamento de ações de Estado para médio ou longo prazo, é necessário o controle financeiro e a redução do endividamento público. “Equilibrar receitas e despesas, reduzindo os gastos com atividades-meio, permite aos governantes olhar para o futuro e investir melhor os recursos públicos”, avaliou.

O deputado Adilson Troca observou que determinadas correntes políticas venderam ilusões, a partir de ações de caráter populista, sem planejamento, gerando uma crise sem precedentes nas finanças públicas e rotulando como “neoliberalismo” posturas sensatas na administração. “Determinados governantes esgotaram recursos públicos, gastaram como se não houvesse amanhã e agora a população está pagando a conta pela má gestão. Precisamos mudar esse contexto”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)

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